Chamada para colaboradores para desenvolver projetos no #LABICCO

Posted in - Inovação Cidadã @pt-pt & laboratorio ciudadano en Mai 12, 2016 0 Comments

A iniciativa Inovação Cidadã da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e o Ministério da Cultura da Colombia por meio da Dirección de Poblaciones, com a colaboração do Medialab-Prado, abrem esta chamada para a inscrição de colaboradores para o desenvolvimento de projetos de inovação cidadã no Laboratório Ibero-Americano de Inovação Cidadã / Colombia (#LabiCCo) que terá lugar entre os dias 09 e 23 de outubro de 2016, na cidade de Cartagena de Índias, Colômbia, como um evento cidadão dentro da XXV Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, com o lema “juventude, empreendedorismo e educação”.

Este laboratório, que é parte do processo de Inovação Cidadã articulado pela SEGIB, contará com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), a Fundação Ford (Ford Foundation), a Fundación Unidos en Red.

Nesta oportunidade, convoca-se para a apresentação de candidaturas aos colaboradores que desejem participar na concepção e prototipagem de novas ferramentas, plataformas e ações dos projetos de inovação cidadã selecionados na recente convocatória para serem desenvolvidos durante o laboratório.

Mediante metodologias colaborativas, se prototiparão 11 projetos com ajudas de equipes de trabalho constituídas pelos promotores dos projetos, um grupo de 99 colaboradores (9 por projeto), e com o apoio continuado de quatro mentores especializados, de assistentes técnicos e de mediadores convidados.

Assim, abre-se esta chamada a todos os interessados em participar como colaboradores nos 11 projetos que a seguir apresentamos:

1. Interface urbana para pessoas com limitações físicas

Nome: Interface urbana para pessoas com limitações físicas
Autor: Gabriel Arnaldo Gómez
Descripção: Este projeto propõe a construção de dispositivos urbanos projetados para um uso coletivo que tenham a capacidade de identificar uma pessoa com limitações físicas, conhecer as suas demandas particulares e informar um sistema de gestão para que este gere ações que atendam às necessidades particulares de cada pessoa para facilitar dinamicamente o seu percurso urbano. Estes dispositivos podem ser instalados em semáforos, pontos de ônibus, de táxis ou máquinas de retirar a senha em bancos, hospitais ou organismos públicos, para citar alguns exemplos.A detecção e identificação de uma pessoa com limitações físicas se conseguirá através da tecnologia RFID, onde o dispositivo urbano contará com um leitor de RFID e as pessoas com prioridade possuirão uma pulseira com um chip RFID encapsulado que terá informações relevantes para o que o sistema de tome decisões. Exemplo: Se uma pessoa com limitações físicas motoras solicita atravessar um cruzamento de semáforos, as ações serão diferentes se a pessoa tem uma limitação física visual. No primeiro caso, o semáforo esperaria que ela chegasse ao outro lado antes de ficar verde, e, no caso da pessoa com limitações visuais, o semáforo soará indicações sonoras dependendo do seu estado. Em ambos os casos, se desativará quando a pessoa complete o cruzamento.Como os dispositivos serão concebidos para espaços urbanos, eles devem ter características anti-vandalismo, bem como ser resistentes às inclemências atmosféricas e ser muito simples de manter.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Perfil eletromecânica: para tarefa de integração dos dispositivos aos sistemas existentes. De preferência com conhecimento de instalações eléctricas em linhas urbanas, controladores  de semáforos, PLC, gerenciamento de dados por redes de cabos, padrão EIA-485
  • Perfil de eletrônica: para tarefa de integrar as plataformas de desenvolvimento. Se valorizará conhecimento de montagem em plataformas de código aberto como Arduino ou Raspberry, comunicação RF, wi-fi e bluetooth, programação de integrados, e experiência em prototipar a partir de sucata eletrônica
  • Perfil de escultura: para tarefa de desenho e prototipagem em argila. Com conhecimento esboço a mao livre, interpretação de plantas técnicas, modelado em argila
  • Perfil de especialista em braille: para tarefa de desenvolvimento de mensagens em braille. É necessário ter conhecimento técnico da escritura em braille e conhecimentos básicos sobre as normas internacionais de integração de pessoas com limitações físicas. Capacidade de desenhar mensagens padrão em braille para comunicar, avisar ou instruir corretamente pessoas com limitações visuais.
  • Perfil de sistemas integrados: para tarefa de integração e desenvolvimento de software integrado. Deve ter conhecimento de programação sob a plataforma Linux e desenvolvimento de software em Raspberry Pi, processing de Arduino, integração de periféricos e shields, gerenciamento de dados em servidores, criação de servidor privado de código aberto tipo Pydio
  • Perfil de design de objetos: para tarefa de design dos dispositivos, elaboração de maquetes 3D virtuais. Conhecimento de design 3D, impressão 3D, geração vetores para corte laser, design de interfaces gráficas
  • Perfil de desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis: para tarefa de desenvolvimento de aplicações e explorar alternativas Bluetooth. Conhecimentos de comunicação Wi-Fi ou Bluetooth com Raspberry, gerenciamento de dados de um servidor, desenvolvimento de interfaces amigáveis ​​e intuitivas.
  • Perfil de sistemas informáticos / programação para tarefa de desenvolvimento de algoritmos de interpretação e resposta capazes de funcionar em plataformas tipo Raspberry.  De preferência com experiência em desenvolvimento de sistemas informáticos, redes neurais, algoritmos genéticos, sistemas de previsão, análise estadísticos de dados.
  • Perfil de uma pessoa com conhecimento em psicologia, especialmente em dinâmicas populacionais e comportamentos coletivos ou com experiência em trabalho com as comunidades de pessoas com limitações físicas.
  • Perfil de uma pessoa que tenha o objetivo de documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Se valorizará conhecimento de elaboração e edição de vídeos.

2. Museu Viajante

Nome:  Museu Viajante
Autor: Maria Margarita Leon Merchan
Descripção: O programa de acessibilidade do Museu Nacional da Colômbia apresenta o projeto: Museu viajante. Através desta iniciativa, pretende-se que as coleções e as temáticas exibidas no museu possam ser transportadas a novos espaços, tais como salas de aula em diferentes instituições de ensino e fundações para pessoas com limitações físicas ou cognitivas. Este dispositivo didático portátil tem como objetivo divulgar o património cultural da nação, percebendo a diversidade cultural e natural do território colombiano.Como estratégia para aproximar diversos públicos às coleções do Museu Nacional, este material propõe um conjunto de atividades que podem ser desenvolvidas fora do museu e se articulem com algumas temáticas que já estão avançadas em instituições educacionais e terapêuticas. Seus conteúdos são divididos em quatro áreas específicas: arte, natureza, cosmo-visões e culinárias tradicionais.Este projeto reforçará a criação de espaços educativos acessíveis, destinados a pessoas com limitações físicas; tradicionalmente afastadas do campo de museus. Estes espaços promoverão a aproximação a relatos e sabedorias de diferentes comunidades do território nacional, fomentando a criação de novas formas de aprender a partir das experiências significativas.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • pessoa com limitação visual ou tiflólogo que tenha participado de grupos de trabalho para fortalecer a inclusão de pessoas com limitações físicas
  • Pessoa com limitações cognitivas leves que tenha disposição para validar as propostas e que deseje compartilhar suas expectativas e interesses com o grupo de trabalho.
  • Gerente cultural: que tenha experiência no desenvolvimento de projetos para populações diversas, que conheça o quadro regulamentar existente e que possa gerar vínculos interinstitucionais para o desenvolvimento desta iniciativa.
  • Dois designers ou engenheiros que dominem programas de modelagem para impressões em 3d, com conhecimento em materiais e processos de produção.
  • Designer industrial com uma vasta experiência no desenvolvimento de materiais didáticos para instituições museológicas e, se possível, com estudos superiores de educação.
  • Especialista em coletivos com limitações físicas e inclusão social.
  • Pedagogo/a com experiência na concepção e implementação de projetos para instituições culturais
  • Artista plástico e/ou visual com experiência em projetos comunitários que vinculem novas tecnologias.
  • Uma pessoa que tenha o objetivo de documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Se valorizará experiência em elaboração e edição de vídeos.

3. Gente, uma fonte tipográfica para a comunidade Wounaan.

Nome: Gente, uma fonte tipográfica para a comunidade Wounaan.
Autor: Sergio  Aristizábal Veloza
Descripção: A língua é uma parte fundamental nos processos de comunicação do homem indígena. Quando se preserva uma língua para as gerações futuras, se resgata todo o valor cultural, literário e linguístico próprio de uma comunidade ancestral. A partir de essa necessidade conservação, surge o projeto Gente, com o objetivo principal de fazer uma contribuição para a preservação da língua escrita dos índios Wounaan, quem por problemas de deslocamento e desenraizamento migraram para as grandes cidades. Isto leva que a sua identidade como comunidade seja afetada pelo choque cultural e as exigências de adaptação próprias da urbe. Como resultado, o uso e desenvolvimento de sua língua tem sido afetado nas novas gerações, que agora estudam em escolas onde predomina o espanhol, o que limita o uso de seu idioma a um pequeno espaço de tempo, enquanto eles estão em casa .O objetivo deste projeto é promover a escritura, ensino e transmissão da língua Wounaan através do desenho, utilização e difusão de uma fonte tipográfica de uso livre que fortaleça os processos de ensino e divulgação a partir da sua aplicação em meios digital e materiais didáticos educativos. Com esta fonte tipográfica, qualquer professor com acesso a um computador pode gerar material didático para as aulas e incentivar os alunos a escrever a sua língua em plataformas digitais (computador, celular, tablet), porque até agora por causa dos problemas tipográficos, resulta bastante pesado para um indígena escrever uma carta em sua língua e, assim, optam por usar espanhol.O projeto é intitulado Gente em honra ao significado em castelhano que tem a palavra Wounaan, e também o valor que este grupo étnico dá a construção em comunidade, uma vez que este trabalho tipográfico não será desenvolvido de um jeito isolado, mas contará com a contribuição da comunidade, porque eles são os que conhecem com certeza suas exigências e necessidades específicas. A disponibilidade de fonte tipográfica adequada estabelecerá uma ponte entre a escritura nativa e as novas demandas de comunicação, aproximando as novas gerações à sua própria língua desde o mundo digital ou impresso.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Engenheiro de Sistemas: profissional em programação web, preferivelmente com conhecimentos específicos em programação de idiomas de entrada, distribuição de texto para o hardware de ou editores de método de entrada (IME).
  • Designer tipográfica (1): Profissional focado no desenho de fontes tipográficas digitais com experiência no desenho de letras e símbolos.
  • Designer tipográfico (2): Profissional focado no desenho de fontes tipográficas digitais com experiência no design e programação de famílias tipográficas para textos.
  • Professor indígena Wounaan: educador nativo com conhecimentos de ensino próprios para crianças
  • Designer editorial: professional em design gráfico com experiência no desenho de peças editoriais com enfoque social ou educativo
  • Ilustrador: desenhador manual com ênfase na criação de personagens para comics ou novelas gráficas
  • Gestor/a Cultural: professional das indústrias criativas e culturais com experiência no desenvolvimento de projetos que necessitem financiamento estatal ou privado.
  • Cinegrafista: professional com experiência em gravação e edição. Conhecimentos em animação de objetos em After Effects
  • Comunicador Social: professional em comunicação social que documente o projeto e gere estratégias de comunicação externas para divulgar a iniciativa em âmbitos nacionais e internacionais

4. MARIMBA INCLUSIVA. Instalação interativa para a aprendizagem musical de pessoas com limitações auditivas

Nome: Marimba Inclusiva: Instalação interativa para a aprendizagem musical de pessoas com limitações auditivas
Autor: Daniel Escobar Vásquez
Descripção: Esta proposta visa criar um dispositivo de ensino baseado na expansão da marimba de chonta e guadua, a partir do uso de tecnologias eletrônicas e digitais, para a aprendizagem musical de pessoas em situaçao de limitaçoes auditivas. O dispositivo proposto deverá facilitar a percepção e interpretação da música da marimba, através de dispositivos vestíveis por meio de vibrações e ações hapticas, transmitam os sons e o ritmo da música.A marimba de chonta e guadua é um instrumento musical típico de comunidades afro-colombianas do Pacífico. A sua construção se realiza de maneira artesanal a partir de madeiras nativas da região: a palmeira de chontaduro e a guadua, ambas utilizadas há milênios pelos habitantes originais do continente. Quando um marimbeiro toca o seu instrumento, interage com as raízes africanas do canto e ritmo, com um processo histórico de resistência à submissão e desenrraizamento, com o encontro com os povos originais, e com as condições geográficas e os materiais da selva do Pacífico. Assim, mais do que um instrumento musical, a marimba de chonta é uma interface cultural, ou seja, uma tecnologia através da qual as pessoas podem interagir com uma cultura viva.Este projeto é a continuação e evolução dos trabalhos Marimba Expandida e Marimba Didática, nos que uma marimba de chonta é intervenida com sensores e com projeção de vídeo mapping. Quando o instrumento é executado, a tecla golpeada se ilumina e na frente do intérprete é projectada em tempo real, uma constelação de imagens sobre o território e habitantes da região do Pacífico. Além da marimba, através de imagens, propõe seqüências de execução que o usuário deve imitar e, assim, promove a aprendizagem de diferentes melodias. Com base nestes desenvolvimentos anteriores, este projeto tem como objetivo ampliar o alcance de seu público para permitir que pessoas com limitaçoes auditivas possam usar seu sentido háptico e proprioceptivo para executar a música de marimba e ao mesmo tempo sentir o ritmo dos outros instrumentos de percussão, tambores e sementes, que acompanham a marimba.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Programador com conhecimento de processing
  • Desenvolvedor eletrônico com conhecimento da plataforma Arduino
  • Figurinista
  • Designer de interação.
  • Designer industrial.
  • Músico com conhecimento em percussão
  • Especialista em educação para pessoas com limitaçoes físicas.
  • Designer gráfico, artista ou ilustrador.
  • Produtor audiovisual: registro documental e preparação de relatórios.
  • Uma pessoa que tenha o objetivo de documentar o processo e com habilidades de comunicação externa

5. Co.Madre: Saberes em Rede, Memória e Cultura Viva

Nome: Co.Madre: Saberes em Rede, Memória e Cultura Viva
Autor: Raissa  Alonso Capasso (coletivo Etinerâncias)
Descripção: Co.Madres será uma plataforma audiovisual onde serão reunirão saberes tradicionais e experiências de mulheres afrodescendentes em Colômbia através de vídeos resultantes de uma experiência imersiva e momentos compartilhados com este coletivo, nos que sejam as próprias mulheres narrem a suas experiências, sentimentos, conhecimentos e desejos, sobre as questões que consideram mais importantes. É uma reinvindicação desse conhecimento através de um arquivo audiovisual alimentado de saberes tradicionais e histórias para fortalecer a rede de cultura viva, tanto no nível individual como no nível de governos e instituições.Para este fim, o projeto Co.Madre reafirma a mulher como protagonista de uma história de vida e de luta que precisa ser recontada. E assim, pretende reforçar, reconhecer, valorizar as mulheres, falando de memória, o envolvimento da comunidade, ancestralidade, historicidade e cultura através de tecnologias sociais, ancestrais e tecnológicas. E também incentivar a redução das formas de opressão, discriminação e preconceito para promover a acessibilidade e a participação feminina.O nome do projeto foi inspirado no termo cultural usado na Latinoamérica. Comadre designa a existência de um forte vínculo de responsabilidade e amizade, não necessariamente sanguíneo, para co-proteção de seus integrantes. Utilizaremos o método que o Etinerâncias vem desenvolvendo em suas atuações pelo Brasil. E consiste em acolher, discutir e identificar junto com as comunidades suas problemáticas e idealizações coletivas, criar e realizar junto um projeto. O método constitui-se em ciclos que estão adaptadas ao contexto do LabiCCo e a essa proposta.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Mestras tradicionais da Colômbia (mulher/idosa);
  • Jovem aprendiz (mulher/jovem);
  • Liderança Comunitária (de preferência mulher);
  • Mobilizador e articulador sociocultural;
  • Câmera audiovisual (Operador de câmera de vídeo HD)
  • Editor de vídeo (conhecimento em Premiere ou software livre similar);
  • Desenvolvedor Web (Programador com experiência em front e back end);
  • Designer web (se possível designer gráfico que trabalhe com web);
  • Jornalista/comunicador (pesquisará e organizará matérias relacionadas aos saberes tradicionais de mulheres).
  • Uma pessoa que tenha o objetivo de documentar o processo e com habilidades de comunicação externa

6. TCREL - Transformação Comunitária com Recursos Encontrados Localmente

Nome: TCREL – Transformação Comunitária com Recursos Encontrados Localmente
Autor: Francesco  Milano
Descripção: Entendemos que, em todas as cidades do mundo, indústrias descartam cotidianamente grandes quantidades de material derivado da sua produção (paletes, caixas de madeira, embalagens, recorte de panos…). Estes descartes são gerados diariamente da mesma forma; pode-se dizer que dia a dia são produzidos “em série”. TCREL é um projeto que visa utilizar estes “recursos a custo zero”, elaborando-os para gerar, através de laboratórios abertos, objetos de design “Open Source” cujas instruções de fabricação sejam acessíveis para a comunidade através da internet e por material impresso.O laboratório prevê a geolocalização, num mapa on-line Cartagena, dos materiais que, com certa regularidade são descartados por indústrias e construtoras locais, juntamente com as suas características técnicas e estado. O trabalho de identificação, classificação e descrição do material é realizado com a ajuda de comunidades de vizinhos de diferentes bairros da cidade, líderes comunitários, e através de redes sociais.A informação recolhida será objeto de uma oficina aberta a comunidade, dirigida por designers, que visa a criação de protótipos de produtos (móveis, acessórios, infraestrutura urbana …), de “código aberto”, que poderiam ser fabricados a partir de tais materiais.O objetivo desta experiência é trabalhar com coletivos locais para que grupos de pessoas pertencentes a populações vulneráveis, previamente capacitadas, possam autoconstruir esses artículos e gerar microemprendimientos.Mais informações em TAMACO (materiais de oficina e Construção) (http://tamaco.chela.org.ar/) e Chela (http://chela.org.ar/)
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis:

  • Programadores/as
  • Web designers
  • Arquitetos/as, designers, makers
  • Carpinteiros/as
  • Assistentes sociais
  • Pessoas com conhecimento em microemprendimiento ou economia social e ética
  • Uma pessoa que tenha o objetivo de documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Se valorizará a experiência em elaboração e edição de vídeos.

7. Agrega.la

Nome: Agrega.la
Autor: Adriano Belisário
Descripção: Agrega.la é uma plataforma colaborativa para reunir notícias de meios independentes e que foi criada em 2014, no Rio de Janeiro. A ferramenta monitora determinadas páginas e conteúdos em redes sociais proprietárias, copiando e indexando informações de diferentes fontes.
Agrega.la é uma ferramenta tecnosocial de visibilização e fortalecimento da comunicação popular. Durante o LABICCO, se ampliará e se aperfeiçoará esta solução de código-aberto para agregação de conteúdos de notícias de meios independentes de Colômbia, e com previsão de desenvolvê-la em todos países da Ibero-america. Levaremos em conta não só os aspectos técnicos de desenvolvimento da plataforma, como também – e principalmente – uma construção conjunta com as iniciativas, comunidades e produtores de notícias independentes locais, que será levada a cabo dentro e fora do espaço físico do laboratório. Esta construção tem por objetivo reconhecer as iniciativas existentes e estimular a visibilidade de suas narrativas, bem como a criação de redes de colaboração entre elas.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • 2 webdesigners (UI & UX)
  • 2 comunicadores para organização do conteúdo
  • 2 desenvolvedores WordPress
  • 1 comunicador para documentação do projeto
  • 1 designer
  • 1 desenvolvedor c/ experiência nas APIs do Facebook e Twitter
  • Pessoa com que tenha como objetivo documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Será valorizada a experiência  em elaboração e edição de vídeos.

8. Inovação e intercâmbio comunitário e social de saberes ancestrais indígenas

Nome: Inovação e intercâmbio comunitário e social de saberes ancestrais indígenas
Autor: Omar Gilberto Chiran Alpala e Associação de Cabildos e/ou Autoridades Indígenas do Nudo de los Pastos. Shaquiñan
Descripção: A mudança climática impõe progressivos prejuízos para qualquer tipo de produção agrícola. No caso dos cultivos realizados pelos povos indígenas, essas consequências podem ser ainda mais graves, uma vez que muitas dessas comunidades trabalham com técnicas ancestrais de agricultura. O objetivo de este projeto é, através do trabalho com as comunidades indígenas da Colômbia e da combinação de novas tecnologias e sabedoria ancestral, sistematizar calendários de cultivo agroecológicos adaptados a estas novas condições resultantes das alterações climáticas.Assim, será uma contribuição para garantir a soberania alimentar e nutricional, a saúde natural e espiritual das comunidades, e acompanhar a sustentabilidade económica e preservação ambiental dos territórios. Também pretende ter o efeito de fortalecer e preservar, através de uma ação inovadora de qualidade e com identidade cultural, os processos de agricultura e transformação de alimentos e medicamentos próprios, cultivados pelos indígenas a partir de seus conhecimentos ancestrais e agroecológicos nas chagras.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Programadores e desenvolvedores de computador
  • Designers gráficos
  • Biólogos, geógrafos, engenheiros ambientais ou qualquer perfil especializado nas alterações climáticas
  • Agrônomos e especialistas em agroecologia
  • veterinários
  • Avós de comunidades indígenas com conhecimentos sobre técnicas agrícolas ancestrais, alimentos, medicina natural etc.
  • Pessoa com que tenha como objetivo documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Será valorizada a experiência  em elaboração e edição de vídeos.

9. Revelando a humanidade na liberação do opressor

Nome: Rrevelando a humanidade na liberação do opressor
Autor: Nemecio  Berrio Guerrero
Descrição: Revelando a humanidade na libertação do opressor é um projeto colaborativo proposto para ser trabalhado com crianças, adolescentes e mulheres adultas dentro das prisões San Diego e CREA em Cartagena. Destina-se a explorar e identificar a memória de um grupo de mulheres negras, raizales e palenqueras, para refletir sobre o tema da investigação sobre as suas consciências e memórias, oferecendo-as a capacidade corporal de transfigurar, através de gestos, movimentos e palavras, suas práticas presentes que esculpem a sua memória futura. No final do processo, os participantes serão convidados a apresentar o processo desenvolvido no working progress e também se realizará uma exposição onde o público receberá as internas como monitoras de uma sessão.Nosso interesse principal é fornecer insumos de formação artística, sensível, humana e criativa para as internas, de modo que a sua saída da prisão, seja cumprido plenamente o objeto social de reabilitação social e reintegração na sociedade e que elas se auto-reconheçam como seres humanos, como mulheres, como atores políticos parte de uma sociedade que as necessita para sua reconstrução.No final do processo, os participantes apresentarão o trabalho desenvolvido dentro e fora da penitenciária através de peças audiovisuais e se realizará uma sessão onde as monitoras serão as próprias internas.
Perfil dos colaboradores requeridos: A equipe será conformada por pessoas que possuam um ou mais de estes perfis: 

  • Pessoas com conhecimento em desenvolvimento multimídia e elaboração e edição de vídeos
  • Profissionais de psicologia
  • Profissionais de trabalho social ou comunitário (Será valorizada a experiência  em centros de detenção)
  • Dançarinos ou professores de dança.
  • Pessoa com que tenha como objetivo documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Será valorizada a experiência  em elaboração e edição de vídeos.

10. Construção de um modelo de participação cidadã para a resposta a desastres de grande magnitude

Nome: Construção de um modelo de participação social para a resposta a desastres de grande magnitude
Autor: Luis Hernando Aguilar Ramirez
Descrição: Perante um desastre de grande magnitude, os cidadãos contam agora com ferramentas tecnológicas que lhes permitem apoiar as organizações e entidades que respondem e atuam em situação de emergência. Desde o terramoto de 2010 no Haiti e no Chile, o do Japão, a crise na Líbia, as inundações na Colômbia, a crise do vírus Ébola, o terramoto no Nepal e, mais recentemente, o terramoto no Equador, que os voluntários digitais têm marcado a diferença, de forma muito significativa, na hora de providenciar ajuda às comunidades afetadas. Dentro das comunidades que apoiam o voluntariado digital, encontram-se a StandByTaskForce, a Digital Humanitarian Network, a HOT – Humanitarian OpenStreetMap Team, a Ushahidi, entre muitas outras, e, embora existam algumas diretrizes disponibilizadas por cada uma destas iniciativas, não existe, porém, um “Kit de Ferramentas” que permita explicar aos cidadãos como ajudar em situação de crise e aos meios de comunicação e responsáveis de gestão de risco e assistência humanitária como usar a informação já disponível.Neste evento, o projeto terá como objetivo construir esse “Kit de Ferramentas”, constituído por um conjunto de diretrizes, materiais audiovisuais e ferramentas tecnológicas, que permitirá não só aos cidadãos contribuir para as operações humanitárias, mas também ajudar os atores humanitários e meios de comunicação a melhorar a eficácia da atuação no terreno, no sentido de salvar mais vidas e de aliviar o sofrimento das pessoas afetadas. O kit poderá ainda ser útil para ajudar a tomar decisões no período de reconstrução e para monitorar o desenvolvimento dos projetos, nomeadamente na procura de maior transparência e responsabilidade.
Perfil dos colaboradores requeridos: Se valorizará nestes perfis pessoas que viveram a experiência de um desastre como afetados):

  • Especialista em gestão de riscos e preparação
  • Especialista em ferramentas digitais e tecnologia web
  • Editores de conteúdo, redatores
  • Designers gráficos e Diagramador
  • Tradutor (Espanhol, Português)
  • Editores multimédia
  • Corretor de estilo
  • Pessoa com que tenha como objetivo documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Será valorizada a experiência  em elaboração e edição de vídeos.

11. Equador Solidario Sistema de crowd donations para o terremoto de Equador (projeto convidado)

Nome: Equador Solidario: Sistema de crowd donations para o terremoto de Equador (projeto convidado)
Autor: Sebastian Alfredo Nader
Descrição: O projeto Ecuadorsolidario.org propõe a inovação do uso de uma plataforma de crowdfunding para a organização e envio de doações físicas a pessoas e coletivos afetados pelo terremoto no Equador.Ecuadorsolidario.org é um site que está em desenvolvimento e receptará num futuro doações de bens que necessitam de pessoas afetadas. A diferença das plataformas de crowdfunding tradicionais, EcuadorSolidario.org não funciona com o dinheiro (paypal), mas com produtos e serviços. De essa maneira, evita as taxas e impostos pelo uso do paypal e outras ferramentas electrónicas e facilita a contribuição de aqueles que tenham algo a doar (bens ou tempo), mas que não tenham dinheiro.O projeto irá utilizar os canais regulares existentes no país: correios do Equador, encomendas via transporte terrestre. A plataforma permitirá organizar e monitorar tais doações de ponto a ponto.
Perfil dos colaboradores requeridos: Se valorizará positivamente nestes perfis pessoas que viveram experiência de desastre como afetados: 

  • Engenheiro/a de Sistemas
  • Especialista em design (UI UX)
  • Especialista em bases de dados
  • Especialista em comunicação e redes sociais
  • Data entry para estudo de casos
  • Analistas funcionais para a documentação do sistema.
  • Dois cidadãos/as afetados/as pelo terremoto no Equador
  • Pessoa com que tenha como objetivo documentar o processo e com habilidades de comunicação externa. Será valorizada a experiência  em elaboração e edição de vídeos.

A inscrição é gratuita e estará aberta até o dia 12 de junho de 2016.

Serão disponibilizadas 99 vagas para colaboradores, das quais a metade será destinada a residentes na Colômbia (das quais 25 serão para residentes em Cartagena), e a metade a pessoas de outras procedências da Ibero-américa.

Para a seleção dos participantes, a organização avaliará o perfil dos candidatos, a sua experiência, disponibilidade e motivações para participarem no laboratório. Além disso, em cada grupo haverá um colaborador que se encarregará principalmente de documentar os processos e dinâmicas de trabalho e os seus resultados, como também de comunicar-los externamente a través de alguma plataforma digital, redes sociais, etc.

O laboratório terá lugar diariamente entre o dia 09 e o dia 23 de outubro, e espera-se que os colaboradores participem tanto quanto possível. As principais datas são as seguintes:

Convocatória de colaboradores: 12 de maio a 12 de junho de 2016
Publicação dos colaboradores selecionados: 21 de junho de 2016
Chegada dos colaboradores a Cartagena: 21 de junho de 2016
Laboratório ibero-americano de inovação cidadã em Cartagena: do dia 9 ao dia 23 de outubro de 2016
Apresentação pública dos projetos desenvolvidos: 23 de outubro de 2016

 

>> Baixar Bases 

>> Formulário de inscrição de colaboradores

Bases da Chamada

Objeto da convocatória

O objeto desta convocatória é a seleção de um máximo de 99 colaboradores para desenvolverem de forma colaborativa projetos de inovação cidadã, num laboratório de duas semanas de duração.  

Entendemos a Inovação Cidadã como aquele processo que resolve problemas sociais com tecnologias (digitais, sociais, ancestrais) e metodologias inovadoras, através da implicação da própria comunidade afetada. Esta definição, pressupõe que os cidadãos deixam de ser receptores passivos de ações  institucionais, para passar a se converter em protagonistas e produtores de suas próprias alternativas, através de um processo de empoderamento que resulta muito mais democrático (soluções de baixo para  cima), muito mais resiliente, pelo efeito do aprender/fazendo e ensaio/erro; e principalmente, muito mais  ágil e eficaz, porque as comunidades se conhecem a si mesmas melhor que nenhum especialista.

Os laboratórios ibero-americanos de inovação cidadã (LABIC) são espaços criados para que isto possa suceder; para sistematizar e acelerar essas inovações espontâneas que surgem nos bairros, que transformam comunidades e têm potencial de se replicarem em outras cidades. Espaços que permitem simultaneamente a experimentação, a aprendizagem, e o protótipo de soluções. Nos LABIC, congregam-se durante 15 dias, vários projetos que são desenvolvidos de forma colaborativa por equipes multidisciplinares de cidadãs e cidadãos de diferentes países ibero-americanos que trazem consigo suas experiências, conhecimentos e culturas, fazendo do laboratório um espaço de produção de soluções concretas desde a cidadania para a cidadania, ao mesmo tempo que é um espaço de convivência intercultural; modelo para a melhor convivência em nossas sociedades.

Esta será a terceira edição de um LABIC; a primeira foi em 2014, em Veracruz (#labicmx), a segunda no Rio de Janeiro, em 2015 (#LABiCBR). Cada edição de LABIC se renova, atendendo às melhorias propostas pelos próprios participantes e às lições  aprendidas pelos organizadores. Nesta oportunidade, diferente a eventos anteriores, a #labiCCo focará uma temática específica e de enorme importância para nossa região: Inclusão e acessibilidade de populações vulneráveis. Pelo quê, a presente chamada concebe-se como uma ponte entre as problemáticas reais destas populações e as soluções potenciais que serão apresentadas em forma de projetos colaborativos a ser selecionados

Podem inscrever-se pessoas maiores de 18 anos, preferencialmente residentes ou nacionais de qualquer país da Ibero-américa: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai ou Venezuela.

O papel dos colaboradores

O papel dos colaboradores no processo de desenvolvimento do laboratório é fundamental. Os colaboradores terão a oportunidade de se unirem às equipes dos projetos que irão desenvolver as propostas selecionadas. Trabalhar num ambiente no qual há uma relação horizontal entre mentores, promotores, colaboradores e mediadores, e que constitui uma oportunidade para a troca de conhecimentos reflexivos e para a aprendizagem teórica e prática, assim como para a possibilidade de trabalhar numa equipe multicultural com pessoas provenientes de toda a Ibero-américa.

Para formarem parte das equipes de desenvolvimento, os colaboradores contribuem para o grupo de trabalho com conhecimentos especializados nas suas áreas e/ou interesses, podendo contribuir para o mesmo com as suas próprias ideias e conhecimentos e, ao mesmo tempo, aprender com o grupo e os mentores.

Uma vez terminados os projetos, os nomes dos colaboradores aparecerão nas fichas técnicas dos mesmos, tal como o nome do proponente do projeto (primeiro o proponente do projeto, e logo a seguir, o nome dos colaboradores organizado por ordem alfabética).
A Secretaria Geral Ibero-americana, o Ministério da Cultura de Colômbia também farão a entrega, a todos os participantes que o solicitem, de documento que certifica a participação no laboratório.

Metodología

Este laboratório de Inovação cidadã pretende ser uma plataforma de aprendizagem, investigação, produção e prototipagem coletiva, a partir da qual se apoie ao máximo o desenvolvimento dos projetos.
As propostas serão desenvolvidas em grupos multidisciplinares de trabalho, constituídos pelo autor/autores e pelos colaboradores interessados, com o assessoramento conceptual e técnico dos mentores, dos mediadores e dos assistentes técnicos.

A organização facilitará, na medida do possível, os meios necessários para a realização e documentação dos projetos selecionados. Durante o laboratório serão programadas diferentes atividades, tais como palestras, apresentações, seminários ou workshops específicos.

As jornadas de trabalho serão adaptadas às necessidades particulares dos projetos, tendo em conta as atividades e os horários do centro onde se desenvolve o laboratório (manhã e tarde). O habitual é que as equipes trabalhem em período integral durante os 15 dias (com exceção do o dia de descanso).

Os participantes serão encorajados a elaborar uma documentação adequada dos projetos desenvolvidos, tanto durante o laboratório como depois da sua finalização, e a publicar os resultados e o código fonte em licenças livres (por exemplo, Creative Commons) e repositórios abertos, que permitam o acesso e o compartilhamento do conhecimento produzido durante o laboratório.

Antes de começarem a desenvolver o programa do laboratório, a organização colocará em contato todos os participantes de cada equipe para que tirem as dúvidas antes do encontro e possam planejar qualquer trabalho prévio que devam ir desenvolvendo para o projeto até ao laboratório em Cartagena.

Língua de trabalho

O laboratório será realizado em espanhol e/ou português, sem tradução

Alojamento, viagens e alimentação

Do dia 09 ao 23 de outubro organização cobrirá, aos não residentes em Cartagena, a estadia (quartos serão compartilhados) com café da manhã, almoço e jantar. E aos residentes em Cartagena, cobrirá o almoço de esses dias.

As despesas de viagem (deslocamento Cartagena, Colômbia e regresso ao país de origem) serão custeadas pelo colaborador, o que significa que não serão cobertas pela organização. O financiamento da viagem a Cartagena e regresso à origem deverá ficar a cargo do próprio colaborador, ou de alguma entidade pública ou privada que aceite financiar seu deslocamento (neste caso, as instituições envolvidas na organização podem entregar ao colaborador uma carta certificando a sua participação no LabiCCo e apoiando o seu pedido de financiamento para a passagem). No caso de que uma instituição aceite pagar o deslocamento do colaborador, a organização permitirá a inclusão do logotipo de essa instituição como colaboradora nos documentos (escritos e audiovisuais), como também nos materiais gráficas do evento (banners, roll-ups, etc.)

Em caso que seja necessário, os transportes diários coletivos do hotel para o local do laboratório, e vice-versa, serão custeados pelos organizadores do evento e serão estabelecidos pelos mesmos.

A organização sugere aos colaboradores selecionados que contratem por sua conta um seguro médico e de viagem. Igualmente, deverao informar-se sobre os requisitos para obter o visto para Colombia se for necessário para a sua nacionalidade.

Inscrições e resultados

Todos os interessados em participar no laboratório devem preencher e enviar o formulário disponível em: https://www.innovacionciudadana.org/pt-pt/colaboradoreslabiccc/#formulario

Prazo de apresentação: 12 de maio até 12 de junho de 2016

Publicação dos resultados: 21 de junho de 2016 na página web da Inovação Cidadã, SEGIB e Ministério de Cultura da Colômbia, como também em comunicação direta, via e-mail, com os colaboradores selecionados.

Critérios de seleção dos colaboradores

Para a seleção dos colaboradores, a comissão levará em consideração:

Adequação do perfil aos perfis requeridos para os projetos;
Grau de motivação;
Abertura à colaboração;
Disponibilidade;
Será avaliada a diversidade de procedências e equilíbrio de gênero.

Difusão e continuidade dos projetos

Os trabalhos desenvolvidos serão publicamente apresentados pelos autores e colaboradores no último dia do laboratório, em evento aberto.
Além disso, os participantes autorizam a que os projetos e/ou a documentação dos mesmos, se publique nos sites dos organizadores, e em documentos audiovisuais e impressos.
Durante o laboratório, a organização proporcionará hospedagem web aos projetos selecionados que o solicitem, assim como as ferramentas e plataformas necessárias para gerar uma adequada documentação por parte dos participantes, tanto do processo, como dos resultados.

Limitação de Responsabilidade

Os organizadores não são responsáveis pelo uso dos dados ou dos conteúdos que o participante possa vir a utilizar, assim como também não são responsáveis pelos direitos de autor ou por aqueles direitos que correspondam a terceiros nos termos das respectivas legislações. O #labiCCo é um evento de vários dias, portanto, confiamos na responsabilidade de cada participante durante todo este período. A organização não se fará responsável de furtos ou extravios de pertences pessoais nem de danos físicos às pessoas.

Obrigações dos selecionados

As pessoas selecionadas comprometem-se a assistir ao laboratório entre os dias 09 e 23 de outubro de 2016. Também se comprometem a finalizar e documentar os projetos propostos, assim como respeitar o código de ética e de convivência do LabiCCo:

Código ético e de convivência do LabiCCo

No laboratório ibero-americano de inovação cidadã:

  1. Centramo-nos na colaboração e não na competição
  2. As ideias têm valor em si mesmas e não pela pessoa que as propõe. Não potenciamos gurus, senão o bem comum.
  3. Defendemos o direito à informação, ao conhecimento e à participação. O diálogo e o livre intercâmbio guiam nossas atividades.
  4. Os produtos, ideias e propostas que surgem pertencem à coletividade que as gerou. Em LabiCCo não há “proprietários” e estimulamos as licenças livres e os repositórios abertos
  5. Não se aceitam expressões de ódio ou intolerância em temas de gênero, raça, etnia, posição social, orientação sexual, religiosa ou de procedência.

Interpretação e modificação do Regulamento deste Concurso

A organização poderá efetuar os esclarecimentos, modificações e interpretações que considerem pertinentes.
Todas aquelas circunstâncias não previstas no presente Concurso serão resolvidas pela organização.

As decisões, a classificação e os resultados serão incontestáveis.

A participação no presente concurso significa a aceitação do seu regulamento e dos termos e condições gerais de participação no laboratório Ibero-americano de Inovação Cidadã.

Perguntas frequentes

Quem pode participar como colaborador no laboratório?

Qualquer pessoa de mais de 18 anos, preferencialmente residente ou nacional de um dos 22 países ibero-americanos, que deseje trabalhar em grupo, contribuindo com os seus conhecimentos e ideias para o desenvolvimento de alguma das propostas selecionadas, ao mesmo tempo aprender com o restante do grupo e com os mentores do laboratório.

O que é que este laboratório oferece às pessoas que participam como colaboradores?

  • Um ambiente excepcional e multicultural para a aprendizagem colaborativa;
  • A inclusão dos seus nomes nas fichas técnicas do projeto desenvolvido;
  • O projeto Inovação Cidadã, Ministério da Cultura e o Medialab-Prado farão a entrega de um documento que comprove a participação no laboratório àqueles colaboradores que o solicitem;
  • A possibilidade de fazerem uma apresentação pública dos trabalhos durante o laboratório;
  • Novas redes de relacionamento pessoal e profissional.

Caso me inscreva como colaborador, com o que me comprometo?

Os colaboradores selecionados se comprometem a desenvolver aquelas partes do projeto escolhido que tenham sido acordadas e que correspondam ao seu perfil e interesses. Alem disso, tem o compromisso de comparecer ao laboratório diariamente.

Onde posso encontrar informações sobre os projetos nos quais se pode colaborar?

No resumo de projetos seleccionados.

Como e quando é que se constituem os grupos de trabalho?

Os grupos de trabalho serão constituídos no final do período das inscrições, tendo em conta, em primeiro lugar, a preferência da pessoa inscrita por um determinado projeto, e, em segundo lugar, a pertinência do seu perfil para o projeto escolhido.

Qual é o horário do laboratório?

Trata-se de um evento intensivo de produção sem um programa definido (exceto para algumas atividades concretas). Serão os grupos que decidirão os horários conforme as suas necessidades e disponibilidade. Serão também realizadas atividades improvisadas, tais como apresentações, mini-workshops, debates, performances e festas.

Posso escolher em que projeto quero colaborar?

Sim, são os colaboradores que decidem em que grupo de desenvolvimento querem colaborar.

 

Posso colaborar em vários projetos simultaneamente?

Sim, sempre que a sua disponibilidade de tempo e as necessidades dos diferentes projetos o permitam. De qualquer forma, recomendamos que se concentre num único projeto. Duas semanas passam rápido!

 

Posso participar se não tiver disponibilidade para estar as duas semanas no laboratório?

Sim, desde que chegue a um acordo com o grupo, embora lhe recomendemos a maior dedicação possível durante as duas semanas, já que se trata de um laboratório intensivo.

No caso de estar interessado em participar como colaborador/a, deverá inscrever-se através deste formulário antes do dia 12 de junho de 2016.
No caso de querer efetuar alguma pergunta, consulte a secção de perguntas frequentes ou escreva-nos ao labicco@innovacionciudadana.org


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